domingo, 22 de junho de 2014

Coimbra - Painel de Azulejos "Maria, mãe de Jesus Salvador"




O painel de azulejo cerâmico "Maria, mãe de Jesus Salvador" é da autoria do artista plástico Vasco Berardo.
É um painel de azulejos, de arte contemporânea, figurativo e policromo. 
Encontra-se integrado na parede do topo, da galeria exterior, do lado direito, da Igreja de São José.
Nele podem observar-se imagens inspiradas em gravuras religiosas. A Virgem com o Menino ao colo encontra-se em destaque, superiormente ao centro do painel. O logotipo do Jubileu Ano 2000, encontra-se ao centro, na parte inferior.
A sua execução decorreu no ano 2000, data que consta no painel, junto à assinatura do artista. No entanto, este foi inaugurado e benzido, em 7 de janeiro de 2001.
Possuí as seguintes dimensões 4,65m x 2,51m.

Coimbra - Igreja Paroquial de S. José









O autor do projeto de arquitetura da Igreja Paroquial de S. José foi o Arq.º Álvaro da Fonseca.
As esculturas exteriores da fachada da Igreja (Anjos e S. José) são da autoria do escultor Nicolau Bertoni.
A Sagração da Igreja aconteceu a 19 de março de 1962.

Coimbra - Pavilhão do Clube de Futebol União de Coimbra


Coimbra - Calçada portuguesa


Coimbra - Fonte da praça 25 de abril


Coimbra - Jardim da Praça 25 de abril



Coimbra - estrutura em madeira da exposição "Ser Pro" 2003



Inaugurada em 2003, esta estrutura em madeira, fazia parte da exposição SER PRO, que decorreu, em 2003, em Coimbra. Inicialmente, esteve exposta na Praça da República. Foi transferida para este local, Jardim da praça de Santo António dos Olivais, em 2004.

Coimbra - Jardim de Santo António dos Olivais


Coimbra - Monumento aos Heróis do Ultramar







O Monumento aos Heróis do Ultramar localiza-se na Praça dos Heróis do Ultramar, entre o complexo desportivo (Piscinas e Pavilhão Multidesportos de Coimbra) e a Escola Secundária Infanta D. Maria.
É da autoria  do escultor Cabral Antunes 
O monumento é constituído por um pedestal paralelepipédico, em pedra (2,44m x 1,90m) e uma estátua em bronze (4m)
Trata-se de uma estátua de inspiração naturalista.
A parte frontal do pedestal ostenta o brasão da cidade de Coimbra em bronze. 
A estátua representa um soldado da guerra do ultramar a caminhar, segurando na mão direita uma arma, enquanto com a mão esquerda ampara, sobre os ombros, uma criança de origem africana.
A construção deste monumento decorreu durante a guerra colonial (1961-1974), tendo como objetivo homenagear os soldados combatentes, nas ex-colónias portuguesas.
O monumento foi inaugurado em 10 de junho de 1971.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Peniche - Bolo "Penichenses" ou "Amigos de Peniche"





O "Amigo de Peniche" é um doce típico de Peniche que recebe o seu nome a partir da expressão "Amigos de Peniche".

LENDA DOS AMIGOS DE PENICHE

"A expressão tem origem no contexto da crise de sucessão de 1580, quando Filipe II de Espanha obteve a coroa portuguesa em detrimento de D. António, Prior do Crato.
Em 26 de Maio de 1589, uma força de 6500 soldados ingleses desembarcou na praia da Consolação, próxima de Peniche, sob o comando de Robert Devereux, 2º Duque de Essex. Fazia parte de uma expedição militar de 140 navios e 27 600 homens (ou 20 000 homens e 170 navios) sob o comando de Francis Drake e pelo almirante John Norris, com ordens de Isabel I da Inglaterra para recolocar D. António no trono de Portugal e restaurar a soberania portuguesa. Simultaneamente com a legitimidade de respeitar a Aliança Luso-Inglesa, Isabel I desejava impedir os esforços espanhóis de reconstituição do poderio naval após a derrota da Invencível Armada, e evitar uma nova tentativa de invasão espanhola à Inglaterra.
A ação militar começou com sucesso: a Praça-forte de Peniche caiu em poder dos homens de Essex e a guarnição portuguesa, submetida ao comando espanhol, não opôs grande resistência. Enquanto as tropas que desembarcaram rumavam por terra a Lisboa, o resto da frota, sob o comando de Francis Drake, seguiu para Cascais. Os objectivos da invasão eram cercar Lisboa por terra e por mar, e ocupar os Açores de modo a cortar a rota da prata espanhola.
A palavra foi passando entre os portugueses: "Vêm aí os nossos amigos, que desembarcaram em Peniche…", mas no caminho para Lisboa as forças inglesas mereceram a desconfiança portuguesa ao saquear Atouguia da Baleia, Lourinhã, Torres Vedras, e Loures. Às portas da capital as forças terrestres colocaram-se inicialmente no Monte Olivete (atual freguesia de São Mamede) mas mudaram-se para a Boa Vista, o Bairro Alto e depois para a Esperança, quando D. Gabriel Niño abriu fogo com os canhões do Castelo de São Jorge. A artilharia prometida por Isabel I a D. António não viajara na expedição, o que limitava a capacidade de resposta dos ingleses.
Os ingleses é que não esperavam era que Duque de Bragança, D. Teodósio II, como grande rival político de D. António que era e como condestável de Portugal, ao perceber que as forças que avançavam não tinha o apoio necessário para vencer, põe-se a favor dos castelhanos. É por esta razão, à frente de um exército de 6.000 homens e portugueses, reforça as defesas de Lisboa.
Em Cascais, Francis Drake aguardava a entrada terrestre em Lisboa para cercar a cidade no rio Tejo; mas os homens de John Norris foram ineficazes no ataque à capital bem fortificada e melhor defendida, onde os espanhóis tinham reforçado a guarnição e a repressão. As prisões estavam cheias, as execuções de resistentes sucediam-se. Entretanto, os patriotas dentro das muralhas que estavam prontos a combater e sabiam do desembarque inglês interrogavam-se: "Que se passa com os nossos amigos que desembarcaram em Peniche? Quando chegam os nossos amigos de Peniche?"
O empenho dos portugueses na ação militar também falharia. De modo a conseguir o apoio militar de Inglaterra, D. António recorrera ao argumento de que as populações portuguesas se sublevariam ao seu lado contra os espanhóis, de tal modo que talvez nem fosse necessário combater. Mas a ocupação assentava numa repressão feroz, reforçada com a ameaça da invasão, e o levantamento popular não aconteceu.
Menos de um mês depois do desembarque, a expedição inglesa regressou à armada ancorada em Cascais, deixando os portugueses adeptos do prior do Crato a perguntar-se o que era feito daqueles "amigos de Peniche". Mais atacados pela peste do que em combate, os ingleses tinham sofrido danos importantes sem alcançar qualquer dos objectivos. Desde esse tempo, a expressão "amigos de Peniche" passou a designar todos os falsos amigos."

in, https://pt.wikipedia.org/wiki/Amigo_de_Peniche

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Tentúgal - Pastel de Tentúgal




Pastel de Tentúgal

"Reza a história que os afamados doces terão surgido por causa da bondade natalícia de uma freira carmelita que, em finais do século XVI, presenteando os meninos da terra com iguarias, resolveu experimentar rechear a massa muito fina com doce de ovos. Estes requintados presentes eram, igualmente, oferecidos a benfeitores do Convento das Carmelitas, assim como a indivíduos da alta sociedade portuguesa, recolhendo de todos os maiores elogios. 
Inicialmente designados “Pastéis do Convento”, começaram a ser produzidos no seu exterior aquando das reformas de Joaquim António de Aguiar, em 1834, que puseram fim às congregações religiosas e, decisivamente, após a laicização da sociedade, com a implantação da República em 1910. 
Fora das instalações conventuais os Pastéis de Tentúgal popularizaram-se, passando a ser consumidos pelos diferentes estratos sociais, chegando a ser recheados com frutas, doces ou preparados de carne."

in, http://www.pastelariaconventual-mariahelenasoares.com/